Prevenção ao Câncer de Mama além do mês de outubro

O câncer de mama

Segundo o Instituto Nacional do Câncer – INCA, o câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário, sendo o tipo de neoplasia mais comum entre mulheres brasileiras. Ele se desenvolve quando ocorre uma alteração de apenas alguns trechos das moléculas de DNA, causando uma multiplicação anormal que gera o cisto. Quando as células cancerígenas se espalham para além do órgão afetado, ocorre a metástase.

Fatores de risco

O levantamento conduzido pelo Ibope Inteligência “Câncer de Mama hoje: como o Brasil enxerga a paciente e sua doença?”, revelou a falta de entendimento da população sobre o que provoca essa enfermidade: 73% acredita que a principal causa é a genética, sendo a mesma responsável apenas por 10% dos casos. O estilo de vida é o fator predominante para o desenvolvimento da doença, como por exemplo obesidade e sedentarismo. Outros fatores de risco são: Ter uma menopausa tardia ou a primeira menstruação prematuramente, não ter filhos, não amamentar, ter uma vida sedentária, abusar de bebidas alcoólicas e consumir alimentos processados.

Além da falta de informação alguns mitos antigos persistem: 31% das pessoas entrevistadas acreditam que esquentar a comida no micro-ondas está de alguma forma ligado à enfermidade, e há também quem desconfie que usar sutiã com bojo aumentar a possibilidade de desenvolver a doença.

Sintomas

O câncer de mama pode apresentar diversos sintomas, como também pode ser assintomático. É importante que a mulher conheça o seu corpo e possa analisar com frequência qualquer alteração nas mamas e procurar um médico ao notar alguma anormalidade

– Alterações no tamanho e na forma da mama;
– Nódulo único e endurecido;
– Vermelhidão, inchaço, calor ou dor na pele da mama, mesmo que não apresente presença do nódulo;
– Nódulo ou caroço na mama que está sempre presente e não diminui de tamanho;
– Sensação de massa ou nódulo em umas das mamas;
– Sensação de nódulo aumentado na axila;
– Espessamento ou retração da pele ou do mamilo;
– Secreção pelos mamilos;
– Assimetria entre as duas mamas;
– Presença de sulco na mama;
– Coceira frequente na mama ou no mamilo;
– Formação de crostas ou feridas junto ao mamilo;
– Inversão do mamilo;
– Inchaço do braço;
– Dor na mama ou mamilo.


O aparecimento dessas anormalidades pode aparecer de forma isolada ou simultânea. É importante lembrar que esses sinais presentes na mama nem sempre indicam a presença de um câncer. Sempre se faz necessário a consulta com um médico para o diagnóstico correto.

O Diagnóstico

O autoexame é importante para identificar a possível existência do câncer, mas devemos lembrar que ele não substitui a mamografia, visto que somente através dele é possível detectar a doença ainda no estágio inicial, pois ela é capaz de detectar o tumor quando ele possui pouco milímetros, sendo assim a chance de cura é muito maior.
O Ministério da Saúde recomenda que toda mulher acima de 50 anos faça esse exame a cada dois anos, porém a maioria das sociedades médicas especializadas recomenda que a mamografia seja feita anualmente a partir dos 40 anos de idade.

O Tratamento

Existem diversos tipos de tratamento indicados para combater o câncer de mama. O plano terapêutico adotado deverá ser definido pelo médico mediante a análise de todos os exames realizados e pelos dados obtidos através da realização da biópsia.

Veja a lista dos tratamentos mais comuns:
-Hormonioterapia;
-Quimioterapia;
-Radioterapia;
-Cirurgia;
-Terapia-alvo (ou tratamento de precisão)


Há tratamentos mais invasivos e com maiores efeitos colaterais e outros que são menos agressivos, tudo irá depender do estágio da doença, do tipo de câncer e do aparecimento ou não de metástase.

É direito da(o) paciente questionar quais são as melhores modalidades de tratamento disponíveis para saber quais estão ao seu alcance.

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